Dissertação de Mestrado: 7 erros mais comum em uma dissertação de mestrado

Hoje vamos falar de um assunto importantíssimo para que está nas fileiras para obter o título de Mestre. Vamos apresentar os sete erros mais comuns que são cometidos nas dissertações de mestrado Brasil a fora.

A estratégia de falar sobre erros é interessante pois nosso cérebro funciona melhor quando aprende o que não se deve fazer. Este é o objetivo, vamos mostrar o que você deve ficar atento para não fazer, e assim, elaborar a dissertação da forma correta.

1 – Linguagem pessoal

Textos científicos, seja uma tese de doutorado, um artigo ou uma dissertação, são escritos de forma impessoal. Não se escreve em primeira pessoa. “Eu pesquisei..”, “Eu decidi..”, “Eles nos ajudaram…”, pronomes e termos que fazem referência pessoais devem ser evitados. Deve-se utilizar linguagem neutra e impessoal: “Foi pensado”, “Pensou-se”, “Decidiu-se”, etc.

2 – Prolixidade

Algumas pessoas podem achar que a prolixidade é um problema das ciências humanas. Mas está longe disso. O que mais acontece são alunos estendo e enchendo o texto da dissertação com conteúdo desnecessária apenas para conferir mais volume ou para atingir um determinado número de páginas.

Isso não é bom. O texto deve ser objetivo e relevante sempre. Ser prolixo é usar uma quantidade de palavras muito maior do que o realmente necessário para exprimir uma ideia. O correto é ser sucinto e objetivo.

3 – Utilização de termos arcaicos

Os arcadismos são aqueles termos da língua portuguesa que nós encontramos em livros de autores clássicos, como Machado de Assis e Lima Barreto e que já não são comumente usados hoje em dia. Muitas vezes as pessoas confundem o uso de arcadismo como uma forma de gerar autoridade ou escrever de maneira mais formal e sofisticada. Termos arcaicos soam pedantes e podem causar uma má impressão no leitor. Lembre-se que você quer que o leitor compreenda o texto o mais rápido e claramente possível.

4 – Uso de modismos linguísticos

Tal como os arcadismos, os modismos, isto é, os termos que estão na moda em um dado momento não devem ser utilizados na dissertação. A linguagem científica é neutra e impessoal, e os modismos conferem casualidade e coloquialismo.

5 – Uso exacerbado de hiatos

Hiatos são encontros de vogais contíguas que pertencem a sílabas diferentes. Quando muitos hiatos são enfileirados um atrás do outro, o efeito na pronúncia é desagradável e dissonante.

6 – Pleonasmos e redundâncias desnecessárias

Pleonasmos e redundâncias são a mesma coisa que ficar repetindo o óbvio. Usar adjetivos de forma repetida e com sentido semelhante também tem o mesmo efeito.

7 – Títulos incoerentes com o conteúdo

Para fechar, é importante que o título da dissertação realmente seja coerente com o conteúdo. Um título como por exemplo “Avaliação de controladores pneumáticos com técnicas de otimização”, mas que seja usado em uma dissertação que foca apenas nas teorias de otimização, é um exemplo de título que não descreve de forma precisa o conteúdo da dissertação.

Esteja atento a esses pontos e certifique-se que você não os está cometendo em sua dissertação. E boa sorte!